terça-feira, 11 de maio de 2010

Agridoce

Tudo fica quieto. De repente um som de um rádio bem longe quebra o silêncio fazendo todo um reboliço nas com ideia que transitavam inocentemente. A garganta dói com o aperto do nó que se torna cada vez mais forte, engolindo a seco com sabor agridoce. Bate uma saudade daquela estrada que parecia não ter fim, os olhares inocentes contando os Ipês, descrevendo a cor da terra. Ver o Sol nascer alegre e morrer triste em um triste fim de tarde. Sentir a esperança brotar com o brilho do luar e comemorar conseguir guardar o segredo da estrela cadente. Ser vencido pelo choro no telefone ao ouvir a voz de uma pessoa especial que pode estar longe e perto ao mesmo tempo e ficar feliz por isso! E ter logo depois uma mão que desliga o rádio e que apagam a luz. Me viro cobrindo a orelha com o cobertor, sentindo o nó se desatar vagarosamente(...)

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