quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sinais


O copo cai de minhas mãos despedaçando em mil estilhaços no chão. Na no mesmo instante me vem a lembrança dos lábios sagazes que o tocou em uma noite meio conturbada, apenas sinais de um final frio e seco! (...)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Discrepancia do Destino


Procurei em mais de mil faces, sonhei acreditei, fiz planos, recuei até não poder mais. Pé ante pé prossegui um caminho meio agridoce, exigindo muito dos outros e pouco de mim. Me vi livre, presa e solitária tudo ao mesmo tempo. Subitamente ainda tentei ser menos hostil e vi o tempo se dilatando rapidamente, como se em um segundo um botão de uma flor abrisse. Por várias manhãs desejei um pouco de sossego quieta em meu canto, tomando um chá, olhando o Sol secar a neblina que encobria meus vastos pensamentos perdidos em meio a um passado distante e tão perto de mim.

Senti um ódio, uma agressividade pouco desconhecida para mim. Tropecei nos meus próprios pés, cai e levantei inúmeras vezes. Deixei as lágrimas lavar toda a angustia que sentia.

Ouvi seu chamado, como um sopro o vento me trouxe o cheiro de verdes campos.

Com tudo, enfim aprendi que as vezes é preciso recuar um pouco, a mesma e velha história de dar uma passo para trás pra poder respirar.

E na melhor hora espero que me entendam, me sinto agora mais fria do que antes, sem apego nenhum ao passado, como uma flor que fenece ao sopro do desgosto, nem por isso frágil e fraca!!
Lunace


" Um dia quando forem mais velhos saberão sobre nossos amigos e os perigos que enfrentamos. As vezes o mundo parece um lugar hóstil e sinistro, mas acreditem há mais bondade no mundo que maldade. Só precisam procurar bastante, e o que podem parecer desventuras em série na verdade pode ser o primeiro passo de uma jornada."


Pequeno trecho retirado do filme - Desventuras em série

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Insistência


Olho no espelho, vejo uma pessoa meio que desconhecida, sem um destino certo a seguir. Corro os dedos pela parede, apago a luz do quarto, tiro os chinelos e deito meu corpo sob um colchão frio em triste quarto.
Olho para o teto, fecho bem os olhos e dou um forte suspiro, desejando que seja o último!
Sinto um gosto amargo e um nó na garganta ao ver que não serás o último o dia ainda insiste em nascer!