quarta-feira, 18 de agosto de 2010


Junto ao receio, egoísmo e orgulho ela vem cada vez mais forte, mostrando o quanto ainda sou fraca. Arrasta lentamente meu corpo jogando-o em um abismo. Ouço o som das vísceras sendo dilacerada por pontas de enormes pedras. Ouço o seu sibilante sussurrar, agora tudo ficará bem...

...Pronto
um, dois...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

"Auire"


Porque mesmo que não seja pra longe é sempre bom viajar e sentir aquela nostalgia que a estrada nos traz. E ela se renova a cada viajante quer por ela passa deixando suas marcas, seus sentimentos em casa pedacinho.
Conhecer de perto a simplicidade de um povo que sabe viver com pouco e sempre se encontra porfiando sem deixar seu sorriso jocoso de lado.
Povo este que quando recebe visita de desconhecidos, abre a porta de sua moradia com enorme cordialidade.
Vivendo bem com e com essa simplicidade e alegria, assim foi aquele dia intenso de pescaria. Um senhor de rosto mapeado tentava ensinar o melhor lugar e jeito de jogar o anzol. Eu e minha família com uma tralha de pesca valiosa e bem montada com iscas artificiais, molinete, diversos castores, linhas... material de primeira para aquele lugar, pena que os peixes não achavam isso. Enquanto esperávamos o tal peixe, os nativos bisonho ganhavam de 10x0 com suas varinhas de bambu, linha e anzol nada mais.
Toda a singeleza era o convite de volta, o atravessador nos deixou a outra margem do rio com o sol baixo, entra não entra com uma esquadrilha da amizade em sua cor solferina.