
Entre as pedras na grama do pequeno jardim se encontrava o meu pequenino e singelo refugio de menina. Onde eu cuidava das formigas e ficava sempre a esperar por outros convidados, convidados esses que por sinal nunca apareciam.
E era assim que eu ocupava o tempo em algumas manhãs.
Bons tempos aqueles, em que a minha maior preocupação era se a forma das casinha feitas com folhas amarradas em pedacinhos de galhos de árvores iriam agradar as formigas que ali habitavam.
Preocupação passageira, pois logo o Sol esquentava e eu largava tudo e ia procurar algo mais interessante entre as folhas secas caídas debaixo de um pé de acerola que havia no quintal de casa.
E era assim, eu estava sempre em busca do novo do "surpreendente", de algo que pudesse mudar minhas solitárias manhãs entre as formigas do meu pequeno mundinho...
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