quarta-feira, 14 de abril de 2010

Gurizada


Percebo que realmente odeio criONÇAS. A professora inocentemente abre a jaula e uma gurizada saem com os olhinhos brilhando e com sede de travessuras. E é um corre daqui, esconde dali, pula, pendura em árvores, mesas e grades. Atiram seus brinquedos pra todos os lados, ou melhor, suas garras, espinhos, venenos e ferroes. Eu permaneço imobilizada pela tal cena de terrorismo que elas me causam, permaneço sentada só observando. De repente vem uma criaturinha e senta-se do meu lado esquerdo, acho que ela esperava que eu fizesse algumas daquelas gesticulações bobas, ou ao menos que eu conversasse um pouco. Mas não sou capaz disso ainda, não atingi tal ponto de loucura, não consigo parar de olhar as perebas em um dos braços e um calombo enorme no olho direito. Enfim ela vai embora, porem não demora e volta com uma amiguinha pra me atordoar ainda mais, como se não bastasse começa a puxar assunto, um inofensível "Oi" que poderia ser trágico. Respondo um um sorriso super amarelo e não falo mais nada pra que a mesma num crie nenhum tipo de afeição. Vejo que é hora de recuar, dar mais um passo pra trás e apenas ficar vendo os pais apanhar seus respectivos filhotinhos!

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